"Tudo começou com a neblina: ela se arrastou como um fantasma,
obscurecendo a paisagem sob um cobertor macio etéreo...
...nada sobrou além de tristeza e falta de esperança. Mas o seu desejo não desapareceu; ao contrário, se intensificou."
Eu me sinto compelido a dizer que para mim foi uma árdua batalha, e durante todo esse processo de aperfeiçoamento da obra, Mundo de Avalon - Caminho da Gnose, eu aprendi muito com o passar do tempo. Aprendi com as críticas que um livro realmente bom é quando a primeira página da história até a sua última consegue satisfazer o leitor. Essa forma meio bruta conseguiu me frear para que não unisse o volume um com o dois, sob a premissa de não ter mudado sequer a pretensão do volume anterior. E claro, seguindo conselhos de amigos próximos. A grande dúvida é: Este livro é excepcionalmente bom? Bem, a resposta a essa pergunta é óbvia, eu acho: "Nem todo livro é um bom livro. Mas às vezes é o suficiente para contar uma boa história."
Phanadia, que transmite significados como: "A arrogância de uma civilização sempre levará a sua queda. A sociedade é fragmentada, sem liderança, e inserindo os estágios iniciais de uma revolução tecnológica rápida que já está a ter consequências não intencionais." E sobretudo: "As pessoas não tem certeza em quem seguir, agora que eles não estão constantemente a ser dominado pelo medo. Os fiéis estão lutando para encontrar significado em suas vidas, agora que sua religião tem sido completamente desmascarado, e a maioria deles estão encontrando no consumismo e do hedonismo." E também fala sobre o suicídio: "Que ele é a melhor forma de desculpas a dar" - Tudo isso ajudou-me a aperfeiçoar mais a minha escrita. A Editora, que irá publicar o livro, é a Giostri, uma grande Editora que já tem uma longa data na literatura.
A trama foi projetada para ser uma aventura fantástica em que o leitor levaria vicariamente uma vida de ação ousada e heroísmo por cada personagem na trama. Mundo de Avalon não é só uma história sobre como salvar o mundo do desastre, ou na busca da identidade de Leon (sua ideia é que o mundo mude para um anarquismo individualista, e ele tenta desesperadoramente fugir das vicissitudes da vida, em circunstâncias, ignora completamente as facticidades - esta noção de pavor se encaixa muito com a maneira isolacionismo, como; "a sensação de medo inespecífico que muitas pessoas sentem quando pensam sobre a vida, o mundo, o futuro, e argumentam que essa sensação era o outro lado da moeda para uma sensação de alegria inespecífica") e significado. Porque certos personagens e o leitor estarão inextricavelmente ligados, em uma luta existencial de cada um deles se tornam do próprio leitor, e tendo uma experiência mais aprazível, adicionando um senso de propósito e da promessa de uma recompensa - o enredo não tenta focar as vidas interiores e relacionamentos dos personagens mais do que o desenvolvimento da trama. Principalmente no que tange ao seu monismo anômalo - que adere ao materialismo (que existe uma força de identificação lá fora, controlando todos nós e para alguns é simplesmente outra forma de dizer "Deus", pois cada um é alinhado com a verdade, mas tornam-se detalhado em suas tentativas de explicar o inexplicável).
O que torna essa obra tão boa para mim, é sua incrível capacidade de equilibrar tais coisas que normalmente não se misturam, sendo uma delas uma sensação de profundidade dramática. É a mesma coisa, eu acho que muitos de nós sentimos, uma experiência que "quando você está ouvindo uma música que realmente te faz feliz, porque tem uma boa melodia ou grandes ritmos cativantes, e então você percebe que há algo muito escuro lá". Aparenta ser uma espécie subversiva, e acredito que alguns de vocês acham também que as melodias agradáveis possam coexistirem com tema escuro.
Mundo de Avalon introduz vários personagens importantes, transmite uma sensação de humor e mistério subjacente ameaçador, e também encapsula um tema predominante da trama do livro - alguns testemunhando o desespero e a convicção dos oprimidos e o engano calejado do fautor dos nobres, e Leon lentamente abjura seus laços de amizade com um propósito (ele é um Desperto quase incorruptível que não só coloca a sua vida em risco, mas sacrifica o seu nome e reputação para o bem das pessoas que são menos propensos a agradecer a ele do que cuspir nele como um anarquista e herege) - O mundo é um pontinho insignificante no cosmos: essa obra é uma história sobre os fios de entrelaçamento de drama que rodeia a Tábula das dez Sefiras - há uma gama de percepção eventual de uma visão do mundo, e como elas moldam o seu mundo: cosmovisão; "uma visão de mundo, conceitos de psicologia, filosofia e até mesmo física são questionadas" (alguns personagens sofrem com transtornos de personalidade, tais como: paranoico, esquizofrênico, histriônico, e outros procuram escapar da dialética hegeliana e tentam ensinar a liberdade social: uma sociedade livre não tenta silenciar contrariando visões de mundo, porque isso significaria que alguns específica visão paroquial de mundo, obtendo uma posição dominante na sociedade. A liberdade como reconhecimento recíproco é um processo onde a existência, e o confronto em curso, em conjunto de contradizer visões de mundo são reconhecidos como uma parte permanente da sociedade) - Justaposição entre o maciço e minúsculo, pessoal e cósmica está lá. Ele dá um tom, estabelece a definição, apresenta alguns personagens cruciais, e oferece ao leitor uma história intrigante, sombria e ao mesmo tempo, enigmática.
Em face disso, para aqueles que têm em mãos esta obra ou foi comprada há mais ou menos dois anos, por favor, não deixe de me comunicar pelo meu e-mail (Galeondias@hotmail.com), e farei o possível para que haja uma troca do volume antigo para esta nova versão. Não se acanhe em pedir a troca, e farei com prazer. XD
Assim, Mundo de Avalon detém uma seriedade de transmitir uma narrativa com mais peso dramático do que os leitores estão acostumados. Um conselho para aspirantes de escritores, caso algum esteja lendo isso: se você está escrevendo um livro e quer contar uma boa história, o melhor é ser conciso. Leitores querem uma forma consistente, atraente e memorável em poucas horas de leitura em vez de várias horas de quebra de imersão na trama - conversas que não dizem nada e não vão a lugar nenhum -, e as mesmas cenas arrastadas, repetidas a cada dez minutos. Mundo de Avalon não tem qualquer utilidade para essas coisas. Por que deveria ter nos livros? Muitos sabem que é preciso uma quantidade considerável de tempo e suor para criar, do nada, um elenco totalmente formado de personagens, um mundo que eles habitam, e a história completa da crise que vai definir suas vidas. A maioria das pessoas não pode fazer isso, ou não pode fazê-lo bem. No entanto é preciso trabalhar muito menos para tirar uma velha história, acabar a manivela, e movê-la novamente: a fim de realmente transmitir a essência; ou seja, sem tantas idas e vindas na trama - sou loquaz nos diálogos, todavia, tem algo ali que não é de se ignorar, pois merecem a devida atenção.
Uma forma subversiva de pensar, é você tentar quebrar paradigmas, e eu acho uma ideia fascinante. O método mais fácil para isto acontecer é você se dedicar ao máximo. Tente impressionar até a si mesmo, veja se a sua escrita tem o poder de conquistar leitores das várias faixa etária, e se achar que conseguiu essa façanha, de modo que o impressione, almeje novamente a conquistá-lo, e assim sucessivamente então, virão novas experiências e novas aventuras que servirão o seu propósito maior... Isso é tudo o que tenho a dizer no presente momento. Pois bem, o título do post está para nenhuma incerteza - do seu lançamento - E a fantasia... está mais para isto: "E se houvesse apenas uma maneira verdadeira e correta através do labirinto: um labirinto de visões de mundos diferentes?"
Eu quero agradecer IMENSAMENTE à quem leu toda essa matéria. Muito obrigado!
Falo com vocês em breve.
15 de novembro de 2012 às 14:17
... Tenho certeza híper absoluta de que O Mundo de Avalon devidamente repaginado será tão bom quanto o primeiro e agora, nessa nova versão, mais instigante e mais fácil de ser apreendido, haja que alguns leitores, se me desculpem o termo, preferem leituras pré mastigadinhas e mais fáceis de engolir. Enfim, o que importa mesmo é a aura que envolve essa estória e as fantasias a que podemos nos transportar, porque isso é que é Avalon sobretudo e antes de tudo: fantasia, apesar de quaisquer outros teores. Quanto à primeira edição, que tenho, de modo algum que eu vou endossar a troca por essa, nananinanão. Vou ficar com a primeira e já estou doidinha por essa, aglutinando então as duas, porque para mim fazem parte de um mesmo modo intrínseco.